25.7.15

Mãe

"Para ver bem as pessoas precisamos de nos pôr a certa distância delas; como em relação aos objectos que observamos. Então a sua múltipla estranheza é nos revelada: não só a nós mas também nelas e em relação a elas próprias. Esta estranheza contém a sua verdade, a verdade da sua alienação. Nesse momento a consciência da alienação– a consciência estranha da estranheza– liberta-nos ou começa a libertar-nos da alienação. Ela é verdadeira. Na hora da verdade, somos tomados por um desenraizamento que determina a nossa posição face aos outros e face a nós próprios. O olhar estranho– exterior e a certa distância– é o olhar verdadeiro."

Henri Lefebrve In Critique de la Vie Quotidienne

https://www.youtube.com/watch?v=XMdXmp8CpIk

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